segunda-feira, 31 de março de 2008

filosofia

Ás vezes apetece-me criar aqui no blog coisas mais filosóficas, sei lá...
Pensamentos escondidos cá dentro que anseiam por explodir,
ou asas de liberdade que ficaram fechadas numa gaiola que é a minha mente...

Até parece que escrever é uma coisa corrida, com pontuação e palavras que sai e não tem mais valor...

Acho que me odeio neste aspecto

pronto, já disse... É estupido não é?

«tremendamente», responderiam voces.

Return

Voltar às aulas... Pode ser bom ou mau, bazovox (aposto que não é assim que se escreve) ou não, mas a mim não me apetece.
Estar de novo, semana a semana, a acordar cedo, a aturara todos os profs. logo de manhã, ficar enclausurada naquela escola até às 5:00, esperar ansiosamente por sexta-feira, depois o fim-de-semana que passa a correr e esperar que acabem as épocas dos testes e que as férias do Verão comecem. Só chatices...

quinta-feira, 20 de março de 2008

Ciumes (ou não)

Receber uma optima noticia de uma GRANDE amiga quando se está em baixo pelos mesmos meios não parece excitante *do meu ponto de vista*. Acho que a pessoa a quem este post está destinado percebe o que quero dizer. tenho a certeza de que não foram cíumes porcausa de uma data de razões que não estou agora a encontrar. Só sei que me senti ainda mais em baixo, e que senti como somos diferentes... Ok, pronto... não percebo muito bem porquê, mas senti-me marginalizada, como uma parede indestrutivel me separasse de quem eu considero a minha melhor amiga.
Fiquei a matutar no assunto, mas finalmente percebi que ela sentia-se bem e feliz e tudo o mais, e que eu devia respeitar e apoiar isso. Espero que ela perceba como me senti.

sábado, 15 de março de 2008

Se eu fosse...

E aqui vai a resposta ao desafio de Miss*Cat... Talvez para fixar a conhecer-me melhor.


Se eu fosse um mês, seria... Setembro, com as suas cores douradas de fim de Verão.
Se eu fosse um dia da semana, seria... Sexta-feira, especialmente das 6 às 9!
Se eu fosse um número, seria... 7, simples e mágico.
Se eu fosse um planeta, seria... Neptuno ou um numa galáxia perdida no meio do Universo.
Se eu fosse uma direcção, seria... Esquerda!
Se eu fosse um móvel, seria... Uma estante velha de livros muito, muito grossos!
Se eu fosse um líquido, seria... As águas dos rios límpidos das profundezas verdes do Gerês!
Se eu fosse um pecado, seria... Gula.
Se eu fosse uma pedra, seria... Uma daquelas que vêm e vão com o mar.
Se eu fosse um metal, seria... As barras dos quadros da escola... (não sei se é metal, mas pronto.)
Se eu fosse uma árvore, seria... Um Embondeiro, forte, imponente e imortal.
Se eu fosse uma fruta, seria... Laranja.
Se eu fosse uma flor, seria... Gira-ao-sol.
Se eu fosse um clima, seria... Um com fortes dias de chuva, em que dá para pensar até mais não.
Se eu fosse um instrumento musical, seria... Violino. Doce como o ar.
Se eu fosse um elemento, seria... Fogo.
Se eu fosse uma cor, seria... Transparente. Conta?
Se eu fosse um animal, seria... Uma lagartixa.
Se eu fosse um som, seria... O do partir da palha farfalhuda, num dia de quente de Verão.
Se eu fosse uma letra de música, seria... It’s my life, Bon Jovi.
Se eu fosse uma canção, seria... A do silêncio.
Se eu fosse um estilo de música, seria... não sei bem... Mas um ritmo africano não ficava nada mal!
Se eu fosse um perfume, seria... O do campo, depois da chuva.
Se eu fosse um sentimento, seria... A amizade. Indispensável.
Se eu fosse um livro, seria... Ponte para Terabithia.
Se eu fosse uma comida, seria… Chocolate. Um mundo de tentações.
Se eu fosse um lugar (cidade), seria... Um daqueles das minhas histórias.
Se eu fosse um gosto, seria... O do salpico das águas bravias do mar, num passeio de barco.
Se eu fosse um cheiro, seria… O da Teoartis, uma mistura de arte.
Se eu fosse uma palavra, seria… Nós.
Se eu fosse um verbo, seria… Voar, gostar.
Se eu fosse um objecto, seria... Uma folha rugosa de papel reciclado.
Se eu fosse uma roupa, seria… Umas luveiras originais e home-made.
Se eu fosse uma parte do corpo, seria… As mãos. Lestas e bonitas.
Se eu fosse uma expressão, seria… A da Ana Trindade quando insultada. de mais!
Se eu fosse um desenho animado, seria… Princesa Mononoke.
Se eu fosse um filme, seria… Senhor dos Anéis.
Se eu fosse forma, seria… Uma livre e rabiscada.
Se eu fosse uma estação, seria... Outono, nas suas cores douradas.
Se eu fosse uma frase, seria… Amo-te.

terça-feira, 11 de março de 2008

O monstro do armário

Quando somos pequeninos, o "monstro do armário" está presente em todas as birras, "sem-sonos" e afins... Decidi criar uma história com o suposto monstrinho que nos punha "down":

Era uma vez [este tipo de histórias tem de começar *SEMPRE* com "era uma vez"], uma menina. Era muito linda e bem comportada: tinha uns cabelos doirados que rodopiavam ao sol, pele macia e branca, olhos grandes e azuis, e falava tremelicando docemente os olhos, abanando os cabelos encaracolados e sorrindo, mostrando a boca desdentada. Mais ainda, rodava nos seus sapatos rosa, de cabedal e deixava que o vestidinho branco lhe voasse um pouco com a brisa. Na escola, era preveligiada e todos gostavam dela. Era muito popular. A menina sentia-se uma estrela! E sonhava: Anita, a grande estrela da escola! A celebridade de 6 anos! E saía nas capas das revistas, todos a fotografavam, etc. Sonhos de uma criança inocente (ou não). O pior era quando um bicho feio e peludo e agarrava, deitava os paparazis abaixo, saltava todos os prédios e levava-a para um mundo horrivel, onde o céu era negro e toda a gente gozava com ela. Nessas alturas, Anita acordava a meio da noite, nos seus lençois de cetim, e, na sua voz esganiçada e estridente, gritava:
- Maiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiie!
A mãe acorria logo!
Soluçando: - O bicho feio e peiudo roubou-me! Mãie! Não deixes que ele me roube! Nãaaaaaaaaaaaaaaaaao!
E a mãe, com a paciencia de uma santa, agarrava a sua menina mimada, chorona e medricas, baloouçando-a docemente no seu colo.
[Pois! Porque a menina era muito mimada e birrona, que pensam?]
E depois a escola... Todos a adoravam! A celebridade!
Mas de noite! De noite! Bichos papões e feios, mais gritos, mais colos, mais mães a socorrerem o seu anjinho imaculado, estupido e caprichoso!
Só que uma noite, num dos gritos mais estridentes directamente da sua colecção guinchos ensurdecedores noctivagos, a mãie perdeu a paciência.
- Anichucha! - berrou. [pois, porque era sempre a "Anichucha da mãmã" que fazia as coisas!] - Não gritas mais! A mamã perdeu a paciencia! Todas as noites, sem tirar nem pôr, tu me gritas, a dizer que o bicho papão de apanha e te rouba! Todas as noites, sem excepção!, tu chorar e babas-te ao meu colo! E eu estou farta, Anichucha! Farta! A menina da mamã acabou, Ana! Já não há a grande Anita! Sempre medricas, a agrarrares-te ás saias da mãe! SEMPRE!
- BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
E foi aí que o caldo se entornou! O pai veio, gritou até ficar sem ar nos pulmões e, todo vermelho (não sei se por gritar tanto ou por ficar sem ar) pôs Ana de castigo. No quarto, sem pequeno almoço, sem jantar, e sem vestidos! Anita berrou, esperneou, chorou de raiva e de desconsolo, praguejou, saltou, pulou, empinou-se, rebulou, mordeu a almofada e bateu no pai. De nada serviu.
Ainda ela gritava, agarrada à almofada, quando a porta do seu armário despido se abriu, e uma criatura estranha saíu de lá de dentro. Ela berrou
- Ana! Mais um berro e eu vou aí dentro! NÃO ME OBRIGUES A IR AÍ DENTRO!
Gritando: - ESTÁ BEM PAPÁ!
E lá estava o bicho. Feio, peludo, igualzinho ao dos sonhos.
- Quem és tu?
- Eu sou o Mário Pestana, e tu?
- O... O quem?
- Mário Pestana - disse o monstro.
- Quem é esse?
Abanava de novo a cabeleira. Um hábito piroso e pomposo.
- Eu. Sou irmão do João Pestana.
- Ah! Esse. Não sabia que tinha um irmão.
Por alguma razão, Anita não conseguia deixar de achar graça ao bicho. Tinha bra~ços e pernas, cabeça e isso tudo. Mas era muito medonho. Já não tinha pelo, mas era pelado.
- Pois. Já estáva à espera da tua reacção. Ninguém me conhece! O meu irmão traiçoeira, aproveitador e mimado minou-me o caminho!
-Pois, pois. A tua história não me interessa. Só quero saber se me podes ajudar a sair daqui, a ir buscar os meus vestidos e comida e sair desta casa e nunca mais voltar!
- Não sei, não. também me pareces muito mimada e birrenta!
- PapÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
- Ana Maria Conceição!
-AAAAAAAAARgh! Tira-me daqui João... (Mário) mÁRIO! Ou isso! O meu pai vai-me bater! Ajuda-me!
O monstro abana a cabeça.
- Pensa melhor no que fazes, Anita! Adeus.
E salta para dentro do armário.
Lá vem o pai! Abre a prta, já vermelho, o peito a subir e a descer com a respiração acelerada. É tudo ou nada. Tenta saltar para dentro do armário, mas........... O tempo não lhe chega. Quem lhe chega é o pai: uns bons açoites nunca fizeram mal a niguém! Especialmente a alguém como a Anita.


E aqui termina a parte I!

segunda-feira, 10 de março de 2008

MONTES E MONTES DE PALHA

domingo, 9 de março de 2008

Dilema de família: Qual a resposta correcta?

Ia no carro uma familia de 5 pessoas (os pais, 2 irmãos e uma irmã). Dirigem-se para Lisboa, mas param o carro perto de uma cabine telefónica.
Pergunta o mais novo: - O pai?
A mais velha: - Foi não sei aonde fazer não sei o quê.
O do meio: - A mana nunca explica nada bem! Ouve-me a mim. O pai foi ali telefonar.
A mais velha: - Não lhe ligues! O pai foi à cabine telefónica ao lado da estrada fazer um tefonema.
O do meio: - O pai foi à cabine telefónica ao lado da estrada, no meio do passeio, pôs as moedas no buraco e telefonou.
A mais velha: - O pai parou o carro, abriu a porta, saiu, dirigiu-se à cabine telefonica, contornando o carro, introduziu as moedas no orificio próprio, marcou o respectivo número, esperou o troco, se for caso disso, pousou o auscultador, dirigiu-se de novo ao carro, abriu a porta, entrou e sentou-se.
O do meio, chateado, tenta repetir tudo aquilo, mas exagerando, dizendo todo o percurso anterior e posterior.
Então... é ou não é um dilema de família?

sábado, 8 de março de 2008

Notas

«Parece que os padrões actuais exigem que a aprendizagem influencie tanto a vida futura , que os pais chegam à chantagem para nos motivar. "Se..." prá'qui, "Se..." prá'li... "Se tiveres 5.." "Se tiveres Excelente..." "Se subires esta nota" "Se tiveres positiva" Dou-te isto, dou-te aquilo, o outro...
Então empenhamo-nos.

*Apesar de, esta suposta chantagem, poder ser apenas uma negociação amigável entre pais e filhos* »


Tirado de "Hearthy's Diary", adaptado.

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