sábado, 4 de outubro de 2008

O voo


E ela voa. Cada mais longe, a cidade emana o seu cheiro inagualável, cada vez mais indistinto. E afasta-se de tudo e de todos. Apenas para voar e estar com os seus pensamentos. Apenas para ser quem é, para não ser quem os outros acham que é. E voa mais alto que todos os outros. E percebe. Que é nem mais nem menos a essência. Do ser. Sem ninguém.

1 comentário:

Anónimo disse...

Continua a voar cada vez mais alto.
Haverás de alcançar os teus sonhos com o talento que tens.

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