segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O ritual do chá

Não resisto em coninuar a sequela de "Prazeres LDa". Realmente, deu-me imenso prazer escreve-lo.







Beber chá também é uma enorme fonte de prazer. Especialmente se fôr no Inverno. Iremos imaginar a situação: o bom leitor português encontra-se em pleno Inverno e chove torrencialmente; aquela chuva fria e certeira, muito grossa que nos enregela até aos ossos. O bom leitor português entra num café. Não irá pedir sumo de laranja. Um bom sumo de laranja para ser bebido com prazer é no Verão, numa tarde solarenga e mole. Um caé també,m será desnecessário pois já bebeu o seu café da manhã e terá energia para todo o dia. Um chá parece ideal.



{É evidente que o "bom leitor português", neste caso, tem um leque de idade bem mais abrangente do que o bom leitor português que se dá ao trabalho de lêr este blog.}







Quando fui a Londres não resistia a duas coisas: um bom chá com leite sempre que saía ou entrava no Pembridge Palace Hotel, sem excepção, que me era maravilhosamente quente e um óptimo chocolate quente. Nos cinco dias que lá estive, em cada um fizemos questão de ir a um café diferente para experimentar um novo. Eu e a minha prima estabelecemos qual o melhor e qual o pior. Se me lembrar de tudo, deixarei o melhor para o fim, como sempre faço. Já me está a crescer água na boca!






5--> o piorzinho foi tomado num café conhecidíssimo, com uma cadeia (pelo menos) por toda a cidade que cujo nome, por motivos alheios à minha vontade já foi há mais de um ano, carraças!) não me lembro. Aquilo era mais água com chocolate do que leite com chocolate. Tinha m ligeiro travo a café, amargo, no entanto tomado com prazer, paralelamente ao Hide Park e ao Buckingham Palace, nessas ruas largas da maravilhosa Londres.
4º--> tomado num café desconhecido do Piccadilly Circus, depois de umas compras em Oxford Street, antes de mais uma viagem num bus giríssimo (sempre no segundo andar, à frente, se possível), intermediário sem grande sabor e que foi só para aquecer a garganta e juntar à eufuriatomada por estar naquela cidade, pelos sacos de roupa (principalmente no caso da minha prima; no entanto comprei umas luvas giríssimas na Clair’s), pelo que iríamos fazer a seguir, etc.
3º--> estamos finalmente no top 3! ^^ O terceiro melhor foi realmente um Nero espectacular, com bom sabor, fumegante e com natas que sorvíamos pelos buracos do copo com tampa, sofregamente, antes de nos aventurarmos a procurar um restaurante para comer. Bebemos desta maravilha duas vezes, pois também esta era uma óptima e muito prestigiada cadeia de cafés.
2º--> aqui temos um espanto completo. Saídas do Museu de História Natural, aquele gigante super-interessante e a um passo de irmos para o Museu da Ciência, mesmo ao lado, neste segundo dia de turismo, fomos a um super-mini-mercado e ao café ao lado. Óptimo, forte, quente em canecas sem tampa de modo a que o podíamos cheirar e aquecer a cara encostando o nariz ao fumo quente. Fomos ao café por acaso e quando demos com um menu de “açorda à portuguesa” estranhámos. O dono também o é; veio de Portugal e criou o café em Londres. Grande descoberta fizemos nós naquele dia! Tive um prazer imenso ao beber aquele hot chocolate à portuguesa.
1º--> como eu disse, o melhor para o fim, tomado no último dia da estadia, olhando para o rio Tamisa e para a Tower Bridge. Foi com muita pena nossa que não a atravessámos mas regalámo-nos com o café cujo guardanapo tenho guardado em casa, numa caixa. Este, realmente, bateu todos. A água com chocolate, o do café desconhecido no centro, o maravilhoso Nero e até o do cafezinho da nossa nação, apesar de tudo, não era um café mas um quiosque à beira-rio sem cadeia nenhuma (penso eu). Saboroso, muito escuro e muito espesso. Não falarei mais dele senão tendo a derreter de prazer só de me lembrar o quão bom era. E não estou a brincar; está-me mesmo a crescer água na boca!





Bem, comecei eu a falar de chá e estou agora no chocolate quente. Mas isto é assim; uma data de pensamentos em cadeia. Como a Ana disse (ah, e obrigada por me corrigires!^^), a Macedónia é um dos maiores prazeres da vida. lembrei-me de mais pormenores indispensáveis: o aeroporto de Frankfurt, com os seus tapetes rolantes que corremos por aquele andar fora, que nos levaram aos livros do harry Potter em Alemão e aos livros Manga e mais e mais e mais...



Recentes prazeres:

PR nº1-->Há quem jogue "ténes", eu jogo "ráquetas".

Mas não umas "ráquetas" quaisquer, mas umas com uma bola que salta imenso (sim! yay! \o/) e que dão para jogar a 100m de distância do "adversário" (testado por mim e pelo Gunçalo). É o máximo: ganhas musculo e perdes banha! Hehe! ^^

PR nº2--> Acho que não tenho Prazer Recente nº 2 mas, visto que é um post de "pensamentos em cadeia", aproveito para falar de mais coisas! ^^

PR nº3--> Não há PR nº2, mas há PR nº3! ^^ E é ele: escrever no meu novo blog! Eu sei, não tenho escrito muito (três posts Xd), mas tenho umas ideias óptimas que porei em prática quando voltar para Évora (sim!!! Porque agpra estou na praia)


E acabo assim este maraviilhoso post que não é assim tão maravilhoso quanto isso... Poder-lhe-ei chamar "razoável". Não é dos melhores não.

Agora vou escrever em "Hoje tenho o cabelo loiro". Leiaaaaaam! XG (ou então não!)

sábado, 23 de agosto de 2008

Prazeres LDa

Cheira-me que isto hoje vai ser um post grande.



Actualmente leio um livro que se chama "Prazeres", por Eduardo Barroso, um médico cirurgião português que escreveu umas crónicas no DN em 1997. Esse livro deu-me a [brilhante (hehe)] ideia de escrever este post. Não só irei mencionar tamanhos prazeres que tenho, como de pequenos episódeos lembrados por um infimo promenor sem sentido. "A vida é feita de pequenos nadas"!



Prazeres

-->Um dos meus grandes prazeres é desenhar. Mais do que desenhar, desenhar sem esforço. E com gosto. Hoje vi o meu irmão, empenhadíssimo, a desenhar um rapaz a saltar para a água (modalidade olímpica que ambos desenhávamos na altura) e apercebi-me disso (não só nessa altura, claro!). Gosto mesmo muito de desenhar. Com o meu habitual lápis 6B (se não houver, as minhas preferencias vão para 4B, embora não tao escorregadio, mole e grosso como o outro, que faz um borrão especial! ^^), e com papel. Apenas com papel, um papel qualquer; desde às folhas de um bom e (também ele) grosso calhamaço próprio para desenho e às folhas de impressão a toalhas de mesa (de papel, claro) e guardanapos sotitários e limpos (mesmo que sejam aquelas fracos dos cafés, que também dão, tal como qualquer outro tipo de papel, seja de que grossura fôr). Como se pode notar, sou menos rigorosa em relacção ao suporte, apesar de preferir o primeiro.

-->Outra grande ragalia são os grandes banhos neste mar de Sagres. Quanto mais fria a água, melhor; se tiver ondas grandes e em grande quantidade, adoro! É o máximo ir a correr pela rebentação a dentro e dar um mergulho de cabeça numa onda que derrapa no mar. Sim! Porque se não se entrar de rompante não se entra mesmo, tal é o frio. Os mergulhos fundos nas ondas grandes ou, quando se esquece e não obtemos a profundidade pretendida, levamos com a espuma farfalhuda e fria que parece detregente na cara, entrando em tudo o que é buracos, desentupindo o nariz e esfriando as orelhas. Sair com os lábios roxos, cansada da força das ondas e gelada mas feliz faz parte do maravilhoso prazer que este mar proporciona. É por isso que na passagem do ano (dia 31 e dia 1) costumo fazer questão de tomar uma boa banhoca por estas bandas quando cá estamos!^^

-->Fotografia. Adoro tirar fotografias. Saber captar a luz, escolher bem o modelo e posicioná-lo, faz tudo parte do desafio que é fazer uma boa fotografia. Tenho realmente muita pena em não ser uma "perita", por assim dizer, mas tenho tempo. Outra coisa que me entristece é o meu pai não me deixar tocar na sua Pentax imaculada. Faz-me pena mas concordo. Tem grande estima por ela e não lhe quero, se querer, retirar esse tanto prazer que com ele partilho que é tirar uma boa fotografia, no local certo, com a luz certa, com o modelo ou cenário certo. E quando sai bem é uma alegria.

-->Como já mencionei, ando a ler "Prazeres". Para mim, é imprescindivel ir para qualquer lado sem estar acompanhada por um bom calhamaço. Faz-me bem, ler; como a toda a gente. Leio onde quer que seja; no carro (com os protestos dos meus avós quando se trata do seu carro), na praia, no sofá, onde quer que seja mesmo. Cultivo a minha imaginação.

-->Um enorme prazer actual e que a penas poderei voltar a sentir daqui a quatro anos é ver os Jogos Olímpicos. Diga quem quer que seja o que quer que seja; eu gosto. As cerimóneas (por mais gaffes e coisas do género que tenham) são bonitas (embora o chineses exagerem à brava) e o decorrer dos jogos também. É bom ver a entrega das medalhas, torcer por um determinado país e vê-lo subir ao pódio (ainda mais é o prazer quando vemos um alemão ou um americano perderem uma medalha e ficarem nos ultimos lugares, como também sabe bem quando não é a China a ficar com o ouro, pelo menos.), ver os recordes do mundo anteriores cairem e apreceber-mo-nos como realmente é incrivel certas modalidades, como a ginástica ou o triatlo. Bem. Com duas medalhas, uma de ouro e uma de prata, Portugal obteve os melhores resultados a nível de medalhas olímpicas de sempre. Isto é para provar como o nosso país é grande no literalmente e em sentido figurado! Mas o bom leitor português ultrapassa esse rancôr e ri-se (com prazer) da situação.

É obvio que há muito mais coisas que me dão prazer. Citei apenas algumas e as que me lembrei no momento.


LDa
LDa nº1 -->Lembrei-me à pouco tempo de um pequeno episódeo que se passou na Macedónia, em Ohid (aposto que não é assim que se escreve. Por favor Ana, corrige-me.). Eu pintava com muita tranquilidade a minha segunda águarela (naquele país, pois já tinha pintado antes, obviamente, como o material), uma vista do lago com as montanhas de fundo. Muito bonito (ou não). O meu trabalho correu o risco de ficar manchado de um gelado nojento e derretido de um miudo macedono. Eu cobri as minhas coisas e tentei afastar o miudo. Mas para quê? Se ele agora se divertia (com o gelado a pingar ameaçadoramente) a atirar pedras ao meu estaminé. A água ficou cheia delas, o trabalho um pouco sujo de terra. Enquanto isso a Ana gritava "Né!" lá do fundo. A [irresponsável] mãe que se tinha atirado ao lago (estava bastante calor, felizmente estáva à sombra --> a Ana apanou um "bronze de pedreiro" que lhe ficou a matar até ao dia em que viemos embora, quando a pele [finalmente] começou a sair.) o veio buscar. Suspirei finalmente de alívio e tratei de remediar a minha pintura que para além de estar uma grande bosta estava com terra. No fim ficou deveras engraçada e com um efeito giro! ^^ E pronto. O leitor que fáz parte do TG e que não integrou nesta mágnifica viagem, nomeadamente a Catarina, poderá ficar informado de mais um curioso e divertido episódeo ocorrido durante a nossa estadia no país de Toshé, o cantor carborizado!
LDa nº2 -->Não resisto em transmitir mais pequenas coisas ocorridas na Macedónia. Não histórias, mas itens que sem eles a viagem não teria o mesmo encanto. Um desses itens foi uma mesinha à sombra recheada de velhinhos que jogavam Póquer (Ana, confirma, por favor). Passávamos por lá para nos dirigirmos ao sempre diferente local de trabalho depois do almoço e lá estavam eles. Ana achou-lhes uma piada. Outra coisa (e desta vez achei eu hilariante) foi um hotel cujo nome, por motivos alheios à minha vontade, não me recordo de momento. Uma das coisas: proibido levar pistolas. O símbolo que não fazia grande sentido. Poderia ser permitido levar o cão mas, o revólver do bom cidadão macedono tinha de ficar lá fora. Outra das coisas foi a porta aberta com a contraditória mensagem "Please, keep the door closed". O bolo com as velas improvisadas é que me deu gozo de ver. Garfinhos de plástico com pontas de batatas fritas nas pontas. As melhores velas do mundo, as chamadas "mágicas", de fácil combustão e chama quase ilimitada. Apenas é preciso uma boa refeição desse hotel cujo nome, por motivos alheios à minha vontade, não me recordo de momento, para obter uma boa destas velas. Outras pequenas coisas fizeram-nos a viagem: as dormidas no autocarro; o acordar às 6 da manhã e o deitar às 3 am (a acabar trabalhos, a Ana sempre mais responsável do que eu, com a televisão ligada na VH1, alternando quando a música era má com um filme sádico e de violência gratuita. Quando choveu apanhámos o Date Movie!^^); a cidadezinha que era o máximo e onde íamos a qualquer lado a pé, a transportar os nosso materiais; o eterno menu carnívoro do qual eu apenas comia o acompanhamento; as minhas consequentes idas ao restaurante das pizzas e as minhas deliciosas pizzas de 1,5€ e coisas assim do género.



Bom, este é que foi um post carente de temas saudáveis, interessantes e educativos! Bem!, é a vida! Talvez o próximo tenha um pouco mais de cada um dos ítens! ^^

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Assunto: absolutamente nenhum

沖繩という島も私たちのもので、対馬島も太宗以前に私たちが占有した。独島は言うまでもないが、沖繩と対馬島も早く取り返えさなければならない
Não. Eu também não sei o que raio é que isso quer dizer nem provavelmente (mais certamente) será esse o tema deste post.

Mas... qual será o tema deste post? Poderei falar das divergências da sociedade actual, do que se passa da Geórgia ou até mesmo (horror!) de George W. Bush. Acho que me decidi pelo terceiro. Acho que é um tema verdadeiramente saudável, interessante e educativo. Quanto ao escândalo que se passa actualmente na Geórgi não tenho nada a dizer e não me apetece falar das divergências da sociedade actual. Agora uma pessoa acabou de chamar "terrorista" ao meu pai. Não concordo. Terrorista devia ser eu! "Terrorista" lembra-me uma coisa: George W. Bush. Ah! Surpresa! Que tema tão verdadeiramente saudável, interessante e educativo! Acho que é esse tema que irei retratar neste post! Até porque "George W. Bush" é um tema!

Agora me lembro do que pretendia escrever no próximo post que iria publicar, ou seja, este! E é o tema: Madeleine.
E diz o leitor: "Madeleine?! Então este blog está cheio de temas interessantes, educativos e saudáveis!" Não. Isto será o que o leitor pensa. O leitor não é terrorista, machista, racista nem é o actual presidente dos Estados Unidos da América (os muitos presados usa [(des)complicado], como eu e a minha prima descobrimos), de modo a que mesmo que pense o que escrevi, dirá: "Madeleine?! Então este blog éuma grande m**** porque ousa falar da pobre menina inglesa que já está morta e enterrada!" Pois. Mas o que o leitor se está a esquecer (juntamente com Portugueses desde Maio do ano passado) é que Madeleine é um nome.
Sendo Madeleine um nome, mal nenhum faz a quem quer que seja que eu escreva um pequeno episódio em que a protagonista se chama "Madeleine". Pode ser que esse episodeo retrate uma menina inglesa que desaparece em Portugal. Mas essa menina poderá chamar-se Madeleine da Silva (se tiver ascendência portuguesa), ou Madeleine Radcliffe (se pertencer à presada família do actor do "Ru Poteri", como diz o meu irmão.
Então vamos lá a esse episódio!

Era uma vez uma menina chamada Madeleine Radcliffe da Silva W. Bush (aqui temos em conta a nacionalidade portuguesa dos seus antepassados, a familiaridade com Daniel Radcliffe e George e a forçosa relação que o leitor português submete entre o nome Madeline e a menina que desapareceu o verão passado em Portugal). Essa menina vivia (há três opções: Portugal, Inglaterra e os Estados Unidos da América) no Panamá. Exactamente. Vê-se que o leitor português e esperto ao ponto de não cair na minha rasteira medíocre.
Esta história conta como uma menina luso-ingleso-americana fugiu do seu país natal (o Zimbabwe) e passou a viver no Panamá.
Madeleine Radcliffe da Silva W. Bush nasceu no Zimbabwe a 23 de Janeiro de 1234. Aos 14 anos, a jovem Maddie é obrigada a emigrar para uma localidade perdida no meio do Uzbequistão (país que existe, é só procurar no mapa). Temos todo o gosto em anunciar que temos uma autobiografia autografada (edição dos 800 anos do nascimento de W. Bush) e que iremos acompanhar a vida desta jovem a partir deste excerto.

A vida que fui forçada a escolher
-por Madeleine W. Bush-
edição de 800 anos, autografada
(Introdução)
Nasci a 23 de Janeiro do ano de 1234. Filha de mãe Angolana e de pai Europeu, fui uma rapariga normal até ambos terem um desastre de burro, a Setembro de 1239. Tinha 5 anos e fiquei muito perturbada. principal motivo de tal peryurbaão foi ter de ir viver com a minha tia Leona para a Europa, na Holanda. a viagem era árdua e perigosa, mas cheguei sã e salva a Dezembro de 1242, prestes a completar 9 anos, se a minha memória não falha. Aí fui vendida como escrava. Durante cerca de 4 ano trabalhei nas cozinhas da Bélica até aos 14 anos decidir fugir para o oriente. Arranjei uma trouxa carente de 16 kilos de comida feita nas cozinhas em que fora forçada a trabalhar e fiz-me ao caminho. Quando passava na Polónia, já em 1252, com 18 anos, roubei um burro e cavalguei livremente em direcção à Ásia. Três anos depois cheguei ao Uzbequistão. Aí vivi mais cerca de 100 anos, onde trabalhei nas cozinhas de Tashkent, a capital. Em 1322 saturei-me desta vida e decidi correr mundo. Vi o passar dos séculos com os mesmos olhos azuis e com os mesmos cabelos loiros provenientes do Zimbabwe, pois pedi a juventude eterna aos 23 anos. A 23 de Janeiro de 1954, dia do meu aniversário, mudei-me para Portugal. Fui recebida de braços abertos e trabalhei nas cozinhas deste país (em eterna peregrinação) durante mais 10 rápidos anos. A 25 de Abril de 1974 algo de importante aconteceu. Mas depressa compreendi que com toda a experiência de vida que tenho, nada daquilo importava (achei a morte de Adolf Hitler muito mais interessante, ou até mesmo o assassinato da velhota que nos vendia fruta a 1236 do que este acto pouco sangrento). Vivi tranquilamente a minha vida até ir num dos nojentos aviões da TAP até aos Estados Unidos da América. Vi crescer a Brodway até me fartar e me retirar para o Panamá. onde vivo actualmente, no ano de 2008.



Com este post compreendi bastante sobre Geografia e arranjei uma nova personagem para uma sequela original: Madeleine Radcliffe da Silva W. Bush, a eterna jovem de 23 anos!

E é obio que eu não queria escrever "peryurbaão". Isso seria um grande erro ortográfico!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A minha primeira experiência de venda ilegal! 8D

Yay! Uma tarde bastante interessante, produto de uma ideia de há semanas, passada na Praça do 'Geraldo' com uma "feirinha" toda bazof!

Duas coisas:
1ª--> "Uat dôse 'venda ilegal' mine"? A nossa venda ilegal (adoro estes pequenos actos de rebeldia!) e clandestina 8D consistia em bujigangas home-made (colares, pulseiras e tralha que envolve missangas irritantes e que fazem barulho por todo o lado) e malas inutilizadas.
2ª--> A nossa - sim, porque esta actividade foi posta em prática com uma amiga - "feirinha" ilegal até correu bem (3 euros), de modo a que iremos repetir e quem se quiser envolver em actividades que envolvem trafico e ilegalidades, é só aparecer na maravilhosa praça mencionada no início do discurso, participando deste modo na nossa barraca-de-pegar-nas-pontas-e-fugir-no-caso-de-vir-algum-policia! ^^


**Sequela americana de Um Dia na Vida das Nossas Belas Heroínas**
As duas jovens voltam ao local das vendas. Mais um dia em actividades ilegais fará com que ganhem dinheiro suficiente para se sustentarem durante mais um ou dois dias.
O negócio corre bem: 5 euros em 3 horas.
Mas que vê uma delas ao fundo da praça? Han! "É um pássaro? É um avião? Não! É um policia armado!"
As duas jovens heroínas pegam na trouxa e com os seus movimentos alucinantes, fogem do agente da ex-PIDE. Ele é rápido, e domina a perseguição durante bastante tempo. Mas, no último milionésimo de segundo, as duas jovens saltam e, fazendo um mortal, entram numa loja pela montra. Enquanto elas o fazem em câmara lenta, temos um plano do agente da ex-PIDE uivando de agonia enquanto os estilhaços de vidros o atingem, caindo depois no chão em movimentos ainda mais lentos do que o salto em câmara lenta das duas heroínas, que fogem e escapam mais uma vez à injusta justiça. Sem um único arranhão nos seus corpos esbeltos, acenam à multidão de transeuntes que se junta, aplaudindo as raparigas que salvaram Évora do mais temível policia do país: ZÉ Manél, o agente da ex-PIDE.


































Modelo: catarina

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Isto é como o barro que tenho na mão: quando seco, fica rachado

Sei, ando a escrever de mais...
Mas apetece-me...
Hoje estive a ler as restantes mensagens do blog e alguns comentários. [com musicas fúnebres à mistura]
Tomei atenção aos que falam do TG.
Pensar no que escrevi e no que escreveram...
-->"Eu, Catarina, Ana, Manuel, Miguel (ou não), Kikas... 6. Seis dos sete botões do comando que agora é meo." 6... Quem me dera que dos 7 botões do comando, 6 fossem operáveis. Mas levaram a antena de televisão, de modo a que temos os básicos quatro canais. Talvez 5, se encomendarmos o canal. Mas talvez, apenas talvez. Um misero talvez que pode fazer a diferença. Já sabiamos que a Teresa se ía embora. Pronto. Tinhamos uma ideia que o Miguel seguiria o mesmo exemplo... Mas eu, pelo menos, nunca tive a certeza. E agora, outra facada. A Catarina. E agora? Espero ainda conseguir recuperar o canal... É um dos que gosto mais.
--> Leio agora "Teoartis Group is Everything". Há duas pessoas de quem eu devia ter falado mais. Manuel. Um tipo fixe e semipático {embora às vezes de mais} . Minimamente decente! :)
Miguel. Não é só uma "velhinha lá de baixo". Não. Sádico, tem umas "saídas" fixes... Enfim, a "velhinha" mais divertida que conheci! 8)
--> "O TG somos nós: Sou eu, tu, a catarina, a ana, a kikas, o manel, o miguel e até a mafalda que nos fornece doces." by Teresa, num comentário. Concrodo plenamente. Só tenho pena que o que faz o TG se estaja a desconjuntar. TT' ;_;

Que giro! O meu espírito negativo está a deitar tudo um bocado abaixo. Não posso. "Eu acredito em ti Carlota, acredito que vais ser capaz de manter o espírito d TG, que é no fundo o que todos temos, e de qualquer forma, tens o resto do grupo do teu lado!" "Alguém que conseguisse manter a memória do TG durante ANOS Alguém que sentisse a força do TG na sua vida Alguém que sentisse que o comando realmente vale alguma coisa Alguém capaz de manter o espírito…Alguém como a Carlota" by Teresa.

domingo, 10 de agosto de 2008

Assuntos Pendentes

Nunca tiveste a sensação de que deixaste uma coisa por fazer... Algo falhou. Na altura, que interessava isso? Mas agora, desejavas tanto tê-lo feito, ou dito... E tens vontade de preencher todos esses vazios que já foram cheios...

Algum momento que gostasses de reviver, alguma pessoa que gostasses de rever, um sensação que queres sentir outra vez; algo que fugiu, algo que não volta mais... Algo que na altura não importava, mas agora... agora gostavas de ter guardado esse momento, esse alguém, esse sentimento...

Alguma coisa que não devia ter acontecido; que poderias ter evitado...
Alguma coisa que poderias ter prolongado... Que poderias ter tecido e que deixaste fugir. Por entre os dedos. Pela pele escorregadia, esse momento, essa memória foi-se... Esconde-se agora no teu mais intimo consciente, no mais fundo de todos os sacos das lembranças, de tudo o que se passou até então. Recordas-te,vagamente... Mas desejarias lembrar-te vivamente de como foi, do que sentiste, do que se passou...

Talvez devesses tê-lo feito... talvez, se surgisse a oportunidade, devesses dizer o que ficou por dizer da ultima vez; devesses fazer o que não fizeste nesse dia, nesse momento...; talvez não tenhas oportunidade de remediar, de reparar, de melhorar, de alterar a situação... Talvez. Como se o mundo gira-se à volta de uma incerteza. Da incerteza. Da indecisão. Mas não. Gira em torno das decisões. Talvez na altura tivesses decidido que não valia a pena, que nunca precisarias, desa informação, dessa memória, dessa fotografia... E assim descobrimos que as decisões foram mal tomadas. Que falhámos. E arrependemo-nos disso, escondendo a vergonha atrás de novos pensamentos, de novos sentimentos, de outras fazes da vida...

"things change. sometimes it difficult to say goodbye but when we go to a place or see something that remeber us of that thing we loved so much before we went or it went. old memories sometimes hurts, lots of times makes us smile other thime we just want to forget that particular memory of our old life.but sometimes we just want to go back to our old life or be who or waht we were before, buts thhing in some particular moment have to change sometimes to better others to worst. but thats life...." encontrado no youtube.

It's raining men... Aleluia! \o7 aka Noites II

Não homens, mas sim estrelas. Ontem, depois de uma tarde [que, inesplicavelmente, inclui parte da noite --> mei noite as well] na maravilhosa (especialmente à uns anos --> prái dois) piscina dos vizinhos e de fazer outras coisas do género... Bom.
Estáva-mos sentados numa roda "à volta da fogueira"! Só que a fogueira eram tremoços, caracois, cervejas e vinho. O céu, lindo. Muito estrelado (como sempre, nesta zona sem a luz das cidade --> e sou obrigada a dizer que é muito mais bonito), vendo-se perfeitamente o braço da Via Láctea, as estrelas, pontinhos de luz intermitentes, que na verdade são bolas de fogo gigantes... E a Lua, no seu quarto crescente a meio do céu. Bem, estava tudo na PAIZ DO SINHÓ [especialmente os que estavam mais para cá do que para cá (mas lá ver se adivinham a razão! ^^)] quando alguém avista a primeira estrela cadente. E lá vem o meu pai com as suas histórias (das quais eu gosto muito, mas as quais eu provavelmente já sei de cor! ^^), desta vez sobre as duas estrelas cadentes que alguma vez vira, na praia; que deviam ser mesmo bem grandes! (parte da história inclui alemães que estavam na praia aos guinchos por causa das estrelas) Melhorámos ali o ambiente "à volta dos tremoços, dos caracóis, das cervejas e do vinho" e depois começou uma espécie de "caça à estrela", or something... Acho que vi 5 ali. Em minha casa vi mais duas. Aproxima-se uma chuva de estrelas e o céu estará lindíssimo nas próximas noites, cheira-me! *snif snif! Whatasmell?*

sábado, 9 de agosto de 2008

Noites


O Luar paira por cima da minha cabeça.
Mentalmente, apunha-lo cada pedaço de passado inutil e constrangedor. O sangue escorre. O rio de memórias estende-se.
Ando, caminhando pelo campo, acompanhada pelos animais nocturnos.
O rio é deixado para trás. Todas as más memórias foram mortas. O escuro abate-se sobre mim quando uma das muitas nuvens existentes no céu cobre a Lua.
A chuva que aí vem lava o sangue deixado no descampado, reflectindo a noite.
Enxarcada, continuo. Sigo o meu caminho para o destino desconhecido que se me depara. Não sei para onde vou. Nem de onde venho. Sei que vou. E que venho.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Vou ter saudades da ansiedade antes dos desenhos animados


Quando vi a capa não percebi muito bem... "mas que raio tem o Figo a ver com o Noddy?" De facto, tudo. Desde o guizinho deficiente que ambos possuem; às aventuras emocionantes que ambos proporcionam; aos amigos fantásticos que ambos têm; às roupas de marcas prestigiadas que possuem! Não esquecendo o fantástico talento futebolistico!


O que estava na capa era bem claro: uma imagem de Luis Figo e duas de Noddy, sobrepostas, seguido do título: "Vou ter saudades da ansiedade antes dos jogos". Folheei a revista, procurando o precioso artigo em que a Unica entrevista Luís Figo. Novamente uma imagem de Luís Figo, o começo do texto e, destacado, "Vive num condomínio privado junto ao estádio de San Ciro, onde preserva a vida familiar e as três filhas. Aos 35 anos, Luís Figo quer jogar mais um ano antes de arrumar as chuteiras e depois seguir os negócios." Negócios esses que certamente serão os desenhos animados, nomeadamente a sua alma-gémea Noddy.

Realmente, nota-se que o meu irmão mais novo e os seus autocolantes têm muito jeito para prever o Futuro!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Por falar em textos sádicos...

Bom... Talvez a musica condiga com o resto do blog... *:D*


"Tanta água nos separa; tanta água e basta um passo!
Para pregar uma amona, é só estender o meu braço!
Genocidios divertidos, dos que vêem nos jornais;
chacinamos individuos, somos mesmo animais!

Quero ter aí, um tipo p'ra magoar!
Holocausto, bem bonito
Hoje dizem-nos que não!
Mas ouvir de alguém um grito,
aquece-me o coração!

Irritar o tio Patinhas
Ou mesmo a Branca de Neve!
Pra fazer maldades giras,
qualquer vitima nos serve!

Quero ter aí... Um tipo p'ra torturar!

[refrão]
Vamos praticar o mal!
Cometer crimes a torto e a direito
Dar um abraço que é dado p'ra aleijar;
Massacrar assim é perfeito!

Vamos praticar o mal!
Espetar agulhas nos olhos e no peito
Causar feridas, esfregá-las com sal;
Ser um malfeitor satisfeito!

Tantá água nos separar!
Tanta água e basta um passo!

Para pregar uma amona
É só estender o meu braço!

Só fazem musicas parvas
Das que apelam ao bem!
Um mundo assim tão perfeito
Não interessa a ninguém!

Quero ter aí, o flash gordon p'ra maçar!

Vamos mas é enforcar!
Correr o laço pelo pescoço!
Pôr-lhe um baraço que é posto a cantar
Pendurado num ramo grosso!

Vamos é ser imorais!
Iniciar uma limpeza étnica
Sem pingar sangue, não vamos sujar!;
Somos carrascos com estética!

[refrão] --> bis"


Musica por Gato Fedorento

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Quem quer morangada, quem quer?

Mas que grande gaita que para "aki" vai! x3

Tomem antenção aos comentários! De certeza que irão perceber quais os "melhores!", "tahhh"? ^^

"Crrrrr", vejam, "taaaaaaah"?

Lolixih \o/ \o7

domingo, 3 de agosto de 2008

Spielberg's List

Não. Não é este o nome do filme. Óbvio. Mas foi o que li [por engano] quando o estava a ver.



Mais um filme da Segunda Guerra Mundial, hein?

Contudo, este era o mais pesado e acho que foi o que mais retratou a violência bestial com que tratavam os judeus. Não que O Pianista não o tenha. Tem. E muito. E este também.



...........**sinopse**...........
Schindler é um gajo nazi todo pipi que adora festas e mulheres e assim. Decide abrir uma fabrica de panelas e tal, empregando judeus e não polacos (pois os judeus eram amis baratos), durante a segunda guerra. Ganha muito dinheiro.
Pronto.
Depois acontecem mais uma data de coisas sobre o terror nazi e tal... Começam-se a conhecer mais personagens (uma delas Amon, the bad --> ou então, não! O Voldemort versão nazi, I mean. [é o mesmo actor]). Este mata uma data de judeus, impeadosamente,a penas por existirem, por assim dizer. [ ou então por causa de uma galinha! Também matou um por causa de uma galinha! X)].
Bom, o Schindler, que entretanto emprega uma data de judeus na sua fabrica, salvando-lhes a vida, vai-lhe dar uns tau-taus! Ele chateou-se. Disse ao Amon mauzão que estava a fazer mal e que não podia matar pessoas só por existirem. E que perdoar era bom. E isso é que era poder, não matar desenfreadamente, para os judeus terem medo deles. Lincence to kill, I mean.
E o Amon, the bad percebeu. Pelo menos nas primeiras horas. Depois continuou.
"Matar gente é tão bonito, não é? Eu adoro, e vocês? O sangue a escorrer e tal!" disse ele. Ou então não.
No fim, Schindler empregou mais de 1100 judeus na sua fábrica. Ou seja; 1100 pessoas salvas. Depois entrou em pânico!; podia ter salvo mais uma pessoa se não tivesse desbaratado 5 zlotes no seu pinzinho nazi! Ou então mais dez pelo seu carro popó!
Anyway...
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*Amon the mauzão --> crónicas de um "Cerial" killer*
Bom, o Amon the bad gostava de uma criada judia. OooooooooooooooooOOOoooh! A compaixão, não é? Ou então não. Melhor! A ironia. Ele realmente gostava muito dela!; era o seu alvo preferido quando queria atirar vidros para cima de alguém! É claro que com os tiros não era ela! Mas o amor proferido em cada doce estalada que ele lhe dava era enternecedor.
Depois, Amon the bad boy decidiu que a Helen - era assim que se chamava a porca da judia - iria continuar a seu lado ao longo da sua pacifica vida! *:D* Não é "crido"? Fofiiii? Não, porque o Schindler, que é um mauzão, quis (e quando ele quer, pode e manda), comprou-a para a fábrica. Nhã-nhã-nhã-nhã-nhã! E o nazizinho quiduxo ficou a ver nazius! Ou então muito sangue. Escolham, mas é! ^^
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*O enternecedor passeio de Schindler*
Esta foi a parte mais quiduxah do filme. Adorei.
Schindler arranjou a sua nova e bela amante. Como prova do seu amor por ela, um belo passeio a cavalo num belo dia sob a cruz suástica seria certamente enternecedor. Os passarinhos cantavam! As cobras rastejavam! Os porcos grunhiam! Os judeus morriam! A paisagem caía!
E pronto. Trunga! Schindler e a sua nova e bela amante assistiram - enternecidos - ao grandioso dia da destruição do gueto de Cracóvia! *:D*
E assim decorreu a Lista de Schindler! E assim Spilberg o realizou! (ou não)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

o maravilhoso mundo das férias II

Queria escrever algo sobre as férias de Verão.
Bem, não apenas sobre as férias do Verão, mas mais sobre as minhas férias do Verão.
Estão a ser mesmo maravilhosas.
Tirando o meu humor ocasional, não lhe falta nada! Antenção, porque é mesmo verdade: desde semanas aborrecidas a fugir à monotonia da rotina de praia, a conflitos, a [muito] sangue, pessoas fixes, pessoas chatas, ondas enormes, muito vento, enormes e irritantes viagens de carro, frio, calor, chuva, céu sem nuves, amigos, familia, museus, campo, jantares fora, ficar-acordada-até-às-tantas, pintura, livros, filmes fixes, muita musica...
Enfim, de tudo!

:D
bom, era só mesmo para dizer isto...


*acho que nos ultimos posts a minha escrita tem sido bastante infantil e simples... nada de poético, nada de palavras caras, a ironia é pouca e até mesmo o sarcasmo se vê pouco... Mas que raio é que se passa? Já não consigo escrevr decentemente ou quê? >:*

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