
O Luar paira por cima da minha cabeça.
Mentalmente, apunha-lo cada pedaço de passado inutil e constrangedor. O sangue escorre. O rio de memórias estende-se.
Ando, caminhando pelo campo, acompanhada pelos animais nocturnos.
O rio é deixado para trás. Todas as más memórias foram mortas. O escuro abate-se sobre mim quando uma das muitas nuvens existentes no céu cobre a Lua.
A chuva que aí vem lava o sangue deixado no descampado, reflectindo a noite.
Enxarcada, continuo. Sigo o meu caminho para o destino desconhecido que se me depara. Não sei para onde vou. Nem de onde venho. Sei que vou. E que venho.
1 comentário:
oh coitada. deverei dizer que é um momento mau? ou uma vontade incontrolável de escrever destas coisas? se for esse o caso, digo-te que me acontece o mesmo ^__^ mas nao costumo escreve-las, senao deixo-me contagiar pelo espírito mau. enfim.
escreves e desenhas tão bem *_______*
Enviar um comentário